A realidade é uma operação cognitiva, mental, para ser mais claro, é cerebral, feita principalmente pelo córtex na operação mnemônica: a memória.
Quando dizemos que o processo educacional tem o ponto de partida na realidade do estudante, considera-se o potencial de cognição, de aproximação, encontro deste sujeito com um conteúdo novo.
Seria tolo dizer que a realidade é algo diferente do que se percebe, sente e pensa o humano que interage com o mundo e com a sua inteligência e sensibilidade dele.
Realidade é neurocognição!
Paulo Freire sabia isto. Piaget sabia isto. Freinet e Froebel sabiam isto.
Nenhum pedagogo, poeta, escritor e pensador deveria esquecer isto.
Quando dizemos que o processo educacional tem o ponto de partida na realidade do estudante, considera-se o potencial de cognição, de aproximação, encontro deste sujeito com um conteúdo novo.
Seria tolo dizer que a realidade é algo diferente do que se percebe, sente e pensa o humano que interage com o mundo e com a sua inteligência e sensibilidade dele.
Realidade é neurocognição!
"Aprender é trazer pra perto, trazer pra dentro" Paulo Freire
"Ensinar e aprender depende da habilidade de o ser humano ser capaz de acolher ao outro, nas condições que ele tem e de propor a este meios de ampliar o repertório de experiências dele (cognitivas, afetivas, materiais), descortinando realidades ainda não inventadas."
Lev Semenovitch Vygotsky
Lev Semenovitch Vygotsky
Paulo Freire sabia isto. Piaget sabia isto. Freinet e Froebel sabiam isto.
Nenhum pedagogo, poeta, escritor e pensador deveria esquecer isto.
Esta talvez seja apenas uma resposta um tanto rancorosa da minha parte, ao artigo
"PAULO FREIRE, AUTOAJUDA MARXISTA" (Artigo de José Maria e Silva)
que o Briguet postou na TL dele.
É injusto reduzir o trabalho do Paulo Freire a mero ajuste político, uma utopia marxista, mercadológica ou governista. Tentativa vazia de grupelhos que desconhecem a epistemologia daquela proposição. Tentam colocar os estudos que são sobre ela, realizados aqui e fora daqui, distantes do ambiente educacional.
Tendenciazinha tacanha esta, da imprensa e de certo pensamento colonialista, de reduzir os nossos cientistas brasileiros, sérios, a meros porta-vozes ideológicos das mesmas teorias senso comunais que ele empregam para criticar. Enfim, levam o trabalho de pesquisadores ao castelo de sonhos em que eles mesmos querem viver. Puft! Caem as cartas! Acaba o castelo!
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