Presencia o mistério da destilação da sombra, a luz nas copas, dos galhos à ramada.
Abre asas, volutas dos quatro ventos.
Incentiva o incêndio da alma adormecida das cigarras.
Redesenha a memória dos enigmas nas tardes aquecidas.
Redesenha a memória dos enigmas nas tardes aquecidas.
Desperta estridentes, nos desesperados clamores do sol, a agonia do dia, afogado na paleta que tinta sangue o horizonte.
Evapora o renascer nas manhãs;
Evapora o renascer nas manhãs;
Adormece a flama do almofariz infinitivo.
Celebra o ouro que em si germina, na cor do orvalho, na pressão da luz universal, na solvência da evaporação do sal.
Combina o princípio do verbo fixo.
Celebra o ouro que em si germina, na cor do orvalho, na pressão da luz universal, na solvência da evaporação do sal.
Combina o princípio do verbo fixo.
Arrebata na combustão e corrosão dos metais o volátil, o inerte.
No campo da mortal batalha dos dragões solares e lunares, o novo e impermanente espírito.
No campo da mortal batalha dos dragões solares e lunares, o novo e impermanente espírito.
Aos olhos da manhã, sob a luz amarela, o menino cintila com as mãos sobre a mesa: numa a moeda, na outra a faca e o cálice ao centro, ao alcance da boca.
O Ser/estar, se nunca nasceu, neste dia sem fim, nem começo renasceu.
O Ser/estar, se nunca nasceu, neste dia sem fim, nem começo renasceu.