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É! Parece que tem duas faces. Uma é grave. A outra aguda, solene! Ambas fazem equilíbrio? Olhos graves, ora agudos, assim olhamos. Vemos partes. Bacana se mesclam ou se misturam, quase se (con-)fundem... Então quase chegamos a ver.Caraca, onde você acha isto? Com certeza! Massa isso!
Na maior parte do tempo pensamos ver... Não vemos...
Será que vemos?
Vez ou outra, vemos sim, noutras, imaginamos ver.
Chato isso. Ou talvez não. Mas seria bom poder ver mais. Mas mesclar nem sempre está em nós...
Vez ou outra, para ver mais e melhor, empresto uns olhos alheios: eu leio, busco filmes, escuto as palavras e sons que amigos ou desconhecidos fazem a respeito do sutil e do rude na e da vida. Em busca de olhos que suspeitem para além do mesmo que vejo, se é que eu vejo. Aprendo sobre o olhar... Sempre aprendiz!
Entendi! Somos muito fracos. Incapazes no que diz respeito ao sutil. Sobre o bruto temos mais experiências, conhecemos mais. Isso é natural(?). Acontece! Ai está a graça da sutileza.
Somos brutos, estúpidos, grosseiros, mas também sutis, sensíveis, habilidosos... Equilíbrio! Somos as duas partes... Mas poucos, e bem poucos, prestam atenção naquele outro lado do espelho... Naquele lado da lua... Na rua de duas pistas, duas mãos... e na vida que tem a contraparte que é a morte. Ambas nos acompanham... A sombra e a luz... A prata que reveste o vidro frio, que reflete a luz da existência que é fininha, fininha e quebra a qualquer momento.
É, somos humanos, né, gatão?! E isto me arrepia.
Isso está em nós: limites!
Quase sempre!
Sim...
Vez ou outra somos apenas animais, sem sermos humanos.
É, somos sim limitados e não é apenas no nosso ver e no nosso saber, nossa visãoe compreensão.
Um beijo em meio a um abraço, apagaria o seu limite humano, gatão?
Vem!
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