É! A sua presença faz uma parte minha ficar ali como uma mosca que olha inquieta e prepara algo, um salto, um bote, um ataque, o voo para a eterna busca... E outras partes minhas ficam espalhadas naquilo que nem sei o que seja, ou se é que será ainda: pernas, braços, tronco, pulsação. Quando você chega o ar não entra e sai do meu corpo, pois ele já não é meu, mas ele sou eu e respirar é uma escolha, uma decisão: agora soluça... agora pare, agora suspire, agora tome fôlego longo... mais longo. Será que um dia reúno-me à coragem de não sei quem, e antes de você vir à porta da minha percepção eu já adivinhe a sua chegada, a espere, a traga perto do peito e a complete e a aceite, emoção?! Será, emoção?
Um comentário:
Conheço, ou sou um pretenso conhecedor das belas palavras que lhe saltam a alma. Como sempre, profundo, inpirador, e com uma dose de nostalgia inebriante.
Adorei.
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